Quem sou eu agora…

Ah, como o tempo voa! Mal comecei e já se passou tanto? Onde? Como?

Já não tenho o olhar da criança que vê o algodão doce como mágica. “É o açúcar purinho injetado nas veias”, que tristeza. O olhar da criança é mais bonito, tem mais brilho.

Passou e você não viu. Não reparou no assobio, no riso de canto de quem um dia foi apaixonado por ti. Agora são correspondências sérias que chegam, acabaram as cartinhas de amor cheias de “frufru”. Passaram.

No entanto, enxergamos melhor as estações do ano. Damos mais valor nos atos corriqueiros do dia, da noite também. Descobrimos o valor que tem um cafezinho ao pé da janela quando o sol está se deitando.

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